sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Seja bem-vindo 2011


Ao chegar ao final de mais um ano, não tem como não fazer um balanço de tudo o que passou em 2010. Talvez se colocar tudo numa balança eu tenha perdido mais do que ganhei. Foi um ano de muita dor, tristeza e lágrimas, mas ao mesmo tempo também foi um ano de algumas conquistas. Infelizmente o que vai ficar para mim de 2010 é a perda, a ausência de uma querida amiga... Mas ao mesmo tempo, ganhei novos e queridos amigos, pessoas especiais, com as quais divido o meu dia-a-dia...
Quero acreditar que 2011 vai vir cheio de coisas boas, com muitas alegrias, conquistas, muito trabalho, muitos amigos, muita saúde, felicidade, oportunidades e também obstáculos que possibilitem o crescimento. Só não quero perder ninguém nesse novo ano.
Quero em 2011 continuar trabalhando duro, com coragem, para que possa alcançar todos os meus objetivos. Quero realizar sonhos, rir, chorar, comemorar, dividir, aprender, somar, encantar e ser encantada, abraçar, beijar, observar, cantar, tomar banho de chuva, ler muito, ouvir música, assistir a muitos filmes, sonhar, acordar tarde, manter a dieta, ligar para os amigos, visitá-los também, lembrar de tudo o que preciso, escrever, escrever, me sentir bem...

Só sei que nada sei...


O ser humano é estranha e naturalmente orgulhoso e egoísta. São raras as pessoas que fogem à regra. Buscamos sempre o nosso bem estar em primeiro lugar, não que isso seja errado, desde que para isso não passemos por cima dos outros.
Precisamos aprender que não somos donos de toda a verdade e tão pouco sabemos de tudo. A cada dia que passa, se estivermos dispostos, aprendemos coisas novas. Vivemos um aprendizado eterno, sem limites, desde que sejamos dispostos a isso. Não podemos nos deter a saber e conhecer aquilo que apenas nos diz respeito, temos que estar abertos ao aprendizado e isso significa assumir que não somos perfeitos e que não sabemos tudo. Por isso a frase do filósofo Sócrates, que diz “Só sei que nada sei”, é sempre verdadeira e não é feio, humilhante ou vergonhoso assumir isso. Somos humanos e estamos aqui para aprender com a vida e com o dia-a-dia.
Não podemos ter a pretensão de acreditar que já sabemos tudo, ou que todos temos o mesmo conhecimento, cada ser, em sua individualidade, traz o conhecimento que é resultado de sua experiência de vida, por isso que as pessoas são insubstituíveis, pois são únicas e como tal somos seres diferentes que temos potencialidades, habilidades e vontades diversas.
Ninguém é obrigado a saber tudo e algumas pessoas até optam pelo lema: “Quanto menos eu souber, melhor para mim”... Ao contrário de outras que acreditam que conhecimento não ocupa espaço e isso faz com que tenham a pré-disposição ao “aprender”, ou seja, não se negam a aprender coisas novas, mesmo que elas não lhe digam respeito diretamente.
O tempo de vida que temos deve ser utilizado de forma produtiva, humana, solidária e paciente. Precisamos conviver com nossas limitações e com as dos outros, mas conviver não significa alienar-se ou acomodar-se. Significa sim “reconhecer” que não somos perfeitos e que estamos nos “construindo” a cada dia, através de nossas experiências e aprendizados. Não podemos ficar parados no mesmo lugar e só olhar para a frente enquanto muitas coisas acontecem ao nosso lado.