sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Seja bem-vindo 2011


Ao chegar ao final de mais um ano, não tem como não fazer um balanço de tudo o que passou em 2010. Talvez se colocar tudo numa balança eu tenha perdido mais do que ganhei. Foi um ano de muita dor, tristeza e lágrimas, mas ao mesmo tempo também foi um ano de algumas conquistas. Infelizmente o que vai ficar para mim de 2010 é a perda, a ausência de uma querida amiga... Mas ao mesmo tempo, ganhei novos e queridos amigos, pessoas especiais, com as quais divido o meu dia-a-dia...
Quero acreditar que 2011 vai vir cheio de coisas boas, com muitas alegrias, conquistas, muito trabalho, muitos amigos, muita saúde, felicidade, oportunidades e também obstáculos que possibilitem o crescimento. Só não quero perder ninguém nesse novo ano.
Quero em 2011 continuar trabalhando duro, com coragem, para que possa alcançar todos os meus objetivos. Quero realizar sonhos, rir, chorar, comemorar, dividir, aprender, somar, encantar e ser encantada, abraçar, beijar, observar, cantar, tomar banho de chuva, ler muito, ouvir música, assistir a muitos filmes, sonhar, acordar tarde, manter a dieta, ligar para os amigos, visitá-los também, lembrar de tudo o que preciso, escrever, escrever, me sentir bem...

Só sei que nada sei...


O ser humano é estranha e naturalmente orgulhoso e egoísta. São raras as pessoas que fogem à regra. Buscamos sempre o nosso bem estar em primeiro lugar, não que isso seja errado, desde que para isso não passemos por cima dos outros.
Precisamos aprender que não somos donos de toda a verdade e tão pouco sabemos de tudo. A cada dia que passa, se estivermos dispostos, aprendemos coisas novas. Vivemos um aprendizado eterno, sem limites, desde que sejamos dispostos a isso. Não podemos nos deter a saber e conhecer aquilo que apenas nos diz respeito, temos que estar abertos ao aprendizado e isso significa assumir que não somos perfeitos e que não sabemos tudo. Por isso a frase do filósofo Sócrates, que diz “Só sei que nada sei”, é sempre verdadeira e não é feio, humilhante ou vergonhoso assumir isso. Somos humanos e estamos aqui para aprender com a vida e com o dia-a-dia.
Não podemos ter a pretensão de acreditar que já sabemos tudo, ou que todos temos o mesmo conhecimento, cada ser, em sua individualidade, traz o conhecimento que é resultado de sua experiência de vida, por isso que as pessoas são insubstituíveis, pois são únicas e como tal somos seres diferentes que temos potencialidades, habilidades e vontades diversas.
Ninguém é obrigado a saber tudo e algumas pessoas até optam pelo lema: “Quanto menos eu souber, melhor para mim”... Ao contrário de outras que acreditam que conhecimento não ocupa espaço e isso faz com que tenham a pré-disposição ao “aprender”, ou seja, não se negam a aprender coisas novas, mesmo que elas não lhe digam respeito diretamente.
O tempo de vida que temos deve ser utilizado de forma produtiva, humana, solidária e paciente. Precisamos conviver com nossas limitações e com as dos outros, mas conviver não significa alienar-se ou acomodar-se. Significa sim “reconhecer” que não somos perfeitos e que estamos nos “construindo” a cada dia, através de nossas experiências e aprendizados. Não podemos ficar parados no mesmo lugar e só olhar para a frente enquanto muitas coisas acontecem ao nosso lado.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Inspiração x Responsabilidade


Faz tanto tempo que não tenho escrevido mais no blo, não é por desleixo, tão pouco falta de interesse, é sim falta de tempo e também de inspiração. Não adianta ficar escrevendo simplesmente por escrever, se não for para de fato dizer alguma coisa.

As pessoas me questionam de onde vem a inspiração para os meus textos, sejam os daqui ou os do jornal, não sei o que responder. Não há uma receita certa para isso. Eu busco observar as pessoas, as situações, a vida cotidiana, é daí que saem os temas sobre os quais eu escrevo. Sempre gostei de ler e escrever, é um dom, ao qual eu agradeço. Escrever para mim serve também como uma válvula de escape, pois através dos meus escritos eu exponho o meu pensamento, que muitas vezes não tenho coragem de fazer com palavras ditas.

Por mais que muitos não acreditem, sou uma pessoa tímida e uso do papel para quebrar com essa timidez. Através dos meus textos eu deixo que as pessoas me conheçam um pouco mais. Gosto de analisar o que acontece ao meu redor, as pessoas, e a partir dessas observações e vivências é que vou traçando meus textos. Quando começo a escrever tenho apenas uma idéia, seja um acontecimento dos últimos dias, um fato que gerou polêmica, ou o que estou sentido naquele momento, a partir daí, dou asas ao pensamento e as palavras vão surgindo, compondo frases, parágrafos, até no final está o texto pronto. Às vezes isso não acontece, sinto dificuldades em determinar o que escrever - falta inspiração. Mas isso acontece com todo mundo. A cabeça da gente é um turbilhão de pensamentos que em algumas situações fica difícil determinar o que é importante do que é bobagem.

Escrever é algo que me dá uma tremenda satisfação, é uma alegria sem tamanho quando as pessoas comentam sobre os meus textos, indiferentemente se for um elogio ou uma crítica. Só saber que as pessoas param um tempo, dedicam-se à leitura daquilo que eu escrevi, isso não tem preço e me assusta às vezes. A repercussão do que eu escrevo, as pessoas vindo me falar do tema da coluna da semana anterior... Isso me traz mais responsabilidade ainda, pois não posso escrever bobagens, não posso decepcionar aos meus "leitores".

Por isso, nesta semana gostaria de "plagiar" o meu colega também colunista, o Joel Muliterno, e deixar um abraço da "semana" a algumas pessoas que sei que leêm a minha coluna: Valdir e Odila Sgarbossa, Valdir Scalabrin, Carlos Tadeu, Vera Lúcia Sutorillo, Rosa Valquiria, Maria Elizabeth, Guilherme Giovani... e através deles agradecer a todos que lêem minha coluna e dizer que meu e-mail é teredocarmo@yahoo.com.br e que eu gostaria de ter retorno sobre meus textos, críticas, elogios, comentários... Isso além de incentivo serve de inspiração.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Saudades dos tempos de criança



No clima do Dia da Criança, que é nesta terça, dia 12, comecei a rememorar a minha infância e vi o quanto nós, da minha geração (os que estão com 30 e poucos anos), fomos privilegiados se compararmos com as crianças de hoje.
Não tínhamos computador, internet, videogames supermodernos, tantos compromissos... E éramos tão felizes assim. Podíamos brincar na rua, jogar vôlei, futebol, “taco”, bolita, andar de bicicleta, brincar de pega-pega, de esconde-esconde, até a noite, no meio da rua ou na casa de alguém e nada acontecia a não ser algumas leves “escoriações” em razão de quedas desastradas.
Os nossos compromissos eram a escola e a catequese, quando muito alguma pesquisa que nos tomava uma tarde inteira na biblioteca, porque não tínhamos a famosa internet. Precisávamos ler, buscar entre muitos livros já que não tinha o Google para pesquisar pela gente, e daí, copiávamos tudo... As meninas, normalmente, ainda passavam a limpo para ficar mais caprichado.
Não tínhamos brinquedos tão modernos, então usávamos a criatividade para inventá-los. Criar, fantasiar, sonhar... Tínhamos isso todos os dias. Buscávamos livros de aventura para satisfazer a nossa necessidade de “fantasia” – Ilha Perdida, Cachorrinho Samba, a Coleção Vaga-Lume... Desenhos animados na TV eram mais ingênuos, menos fantasiosos e agressivos.
Não nos preocupávamos com a violência, não precisávamos ficar fechados dentro de casa, podíamos ficar um dia inteiro na rua sem correr riscos, a não ser o de tomar umas palmadas da mãe, o que era perfeitamente normal e aceitável e que nos ajudou a conhecer a palavra “limite”, o que hoje poucas crianças conhecem.
Era tão boa aquela época, não existiam tantas crianças obesas, porque elas não precisavam de dieta e nem de academia, porque comiam frutas direto do pé, corriam o dia inteiro, se exercitavam, viviam. Era tão bom quando juntávamos as moedas para comprar balas, “Lolo”, Fanta Uva, Laranjinha, merengue, maria-mole... Tinha um sabor inesquecível, o sabor de infância, de felicidade e liberdade.
É, parece saudosismo, mas sinto saudades da infância, mas daquela infância... Hoje as crianças ficam fechadas nos seus quartos, distantes dos pais, presas aos computadores e aos jogos eletrônicos, seus amigos são virtuais, têm mil compromissos, escola, inglês, academia... E deixam de aproveitar o descomprometimento dessa idade. Pois é, nós fomos felizes e não sabíamos e pena que nossas crianças não poderão viver essas experiências, pois elas poderiam fazer muito bem à formação de suas personalidades. Mas fazer o quê, o mundo mudou, pena que talvez não tenha sido para melhor.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Saudades!!!


Hoje, especialmente, acordei saudosista... Sentindo saudades de tantas pessoas, de tantas coisas... Saudades de momentos especiais vividos e que hoje parecem tão distante. Saudades da pessoa que já fui um dia, mais ingênua, sonhadora, esperançosa. Não que ainda não seja assim, mas o tempo passou e eu fui me transformando... As coisas, as vivências vão fazendo com que a gente perca um pouco a essência com o passar dos anos. Queria poder voltar em alguns momentos da minha vida e dizer coisas, fazer coisas que não fiz. Queria abraçar pessoas, agradecer, chorar, rir, me embebedar, correr, sonhar... queria tanto poder voltar no tempo.

Mas isso não me é possível, então, guardo no coração e na memória os bons momentos que vivi, tento reviver em pensamento aqueles belos momentos, cenas que não saem da minha cabeça. Agradeço, a todas as pessoas que fizeram parte desta vida que ficou para trás. Agradeço a todos que contribuíram com a minha história. São pessoas que nunca mais vi, nem sequer falei. Umas por razões que do destino, outras porque não estão mais de corpo conosco, apenas de alma e coração. Agradeço a todos que um dia me aconselharam, me xingaram, me criticaram, me abraçaram, elogiaram, cobraram, ensinaram... Sou resultado de tudo isso. Trago comigo um pouco de cada uma das pessoas que convivi... Obrigada VIDA...

Para terminar, um trechinho de um texto de Martha Medeiros, que tão bem fala da saudade:

"Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas."

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

É preciso dizer não

Sempre ouvi dizer a seguinte frase: “Se você quer que algo seja feito peça para quem tem muitas atividades a fazer”... Pior é que verdade. Quanto mais ocupados somos mais coisas fazemos. Aquelas pessoas que têm tempo de sobra, o tem não por acaso, mas por não assumir nenhum compromisso.
Quando a gente tem coisas a fazer, normalmente, vão se somando a elas muitas outras. Assumimos, aceitamos e nos comprometemos com tantas tarefas quanto nos apresentarem, mesmo que para atendê-las precisemos nos desdobrar em mil. Claro que isso nos dá a fama de competentes, capacitados, envolvidos, ativos... Mas nos dá também de presente o excesso de trabalho e de atividades.
Como sempre volto a dizer – cuidado com os extremos. Quem me conhece já deve estar de saco cheio de ouvir isso, mas é assim mesmo que eu penso. Nada que é extremo é bom, tudo tem uma dosagem certa. Não acredito na máxima é “8 ou 80”. Acredito que podemos encontrar um meio termo para tudo.
Digo isso, porque sou vítima do excesso de atividades. Se me pedirem para fazer mil coisas, não saberei dizer não. Farei as mil em tempo hábil, certamente, porém, depois pagarei o alto preço por isso – o stress, o cansaço, o mau humor, a insônia... E tantos outros “probleminhas” que acompanham aqueles que são ativos demais.
Sei que não viemos ao mundo simplesmente a passeio. Temos que mostrar a nossa cara, sermos sujeitos de nossa história, mas vamos com calma, paciência... A gente tem todo o tempo do mundo. Claro que não dá para cruzar os braços e deixar que as coisas aconteçam. Precisamos sim agir, fazer, estar atentos, mas ao mesmo tempo precisamos dosar tudo isso. Pensar, ir com calma, não abrir mão de coisas simples, mas que são essenciais, como um passeio, uma horinha a mais de sono, uma visita a um velho amigo. Precisamos sim aproveitar bem o tempo, mas não deixar para viver nas férias e na aposentadoria, especialmente, porque quem é ativo, não vai parar nunca.
Ah, e o principal de tudo – aprendamos a dizer NÃO. Porque quem é ativo, jamais diz isso, está sempre disposto a fazer uma tarefa a mais, a trabalhar uma hora a mais. Precisamos dizer não, precisamos parar um pouco e não adianta esperar que os outros nos digam isso, nós mesmos é que precisamos perceber a hora certa e sair de cena temporariamente, sem ter medo de perder nosso espaço.

domingo, 29 de agosto de 2010

Estradas, esquinas, caminhos errados....


Lendo o artigo da Marta Medeiros desse domingo (sou fã incondicional dela), parei para refletir sobre o que ela escreveu... Sobre as pequenas esquinas erradas que a gente dobra na vida. Às vezes uma escolha por mais simples que possa parecer nos leva a um efeito drástico. Uma escolha errada pode interferir numa vida inteira, causar danos irreparáveis e influenciar grandemente as nossas vidas. Quando parei para pensar nisso me dei conta que já dobrei algumas esquinas erradas sim. Fiz escolhas que no momento me pareciam corretas, as melhores, e que no final das contas me levaram de encontro a dor e ao sofrimento e, especialmente ao arrependimento. Claro que acredito que arrependimento é uma fraqueza nossa. Temos que estar preparados para arcar com o peso das nossas escolhas. Mas, porém, queria eu não ter acreditado que era sábia, quisera eu ter sido mais humilde, menos orgulhosa e ter ouvido a sensatez que soprava em meu ouvido que eu estava errada... Que talvez os outros pudessem ter razão. Não que eu acredite que as experiências não valeram a pena. Valeram sim! Aprendi muito, vivi muito, mas ao mesmo tempo perdi um tanto da minha ingenuidade, do meu romantismo, da minha fé nas pessoas... Mas isso tudo faz parte do crescimento, do amadurecimento, não é mesmo????

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Queria sumir


Tenho me sentindo muito triste ultimamente... Um vazio tem invadido o meu ser. Sinto que o tempo está passando e que eu estou parada no mesmo lugar, não estou fazendo nada de útil... Tem dias que eu queria sumir no mundo, esquecer de tudo... ou então ficar uma semana dormindo, sem pensar em nada, apenas ficar quieta... Tô de saco cheio com tudo... Quero paz, sossego, descanso... Preciso de férias, preciso de vida

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Peco porque sou humana



Cada novo dia que se inicia vem carregado de novas possibilidades, porém, ando meio "letárgica" ultimamente. Tenho me sentido perdida, solitária, cansada, desanimada... Sensações essas causadas pela vida acelerada e assoberbada que tenho tido nos últimos tempos. Trabalhar de manhã, de tarde, de noite, final de semana... ufa... Cansa muito. Tenho plena consciência de que preciso desacelerar, acalamar um pouco. Tenho ânsia em fazer tudo ao mesmo tempo, não sei deixar as coisas para depois e talvez isso me faça mal, pois vivo presa ao que tenho que fazer, aos prazos que tenho de cumprir... E acabo esquecendo do que realmente me faz feliz... Queria ler mais, ouvir música, dormir, passear, viajar, assistir mil filmes, ficar deitada de olhos fechados sem pressa nem preocupações. Mas isso não me pertence!!! Tenho que aprender que não preciso carregar o mundo nas costas, que cada um tem que assumir as suas responsabilidades e que eu não preciso assumir a dos outros, mas como fazer, se sou assim... Queria abraçar o mundo e proteger todos as pessoas que amo e não deixá-las sofrer, nem passar por dificuldades... Mas a Tere é só um graozinho de areia... que se acha grande demais, responsável demais, culpada demais... Peco por exageros... Peco porque amo... Peco porque quero acertar... Peco porque sou HUMANA...

sábado, 21 de agosto de 2010

Quero um dia!!!


Quero, um dia, dizer às pessoas que nada foi em vão...

Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sonhos!!!!



Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!

Mario Quintana

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Quem morre


Morre lentamente

Quem não viaja,

Quem não lê,

Quem não ouve música,

Quem não encontra graça em si mesmo

Morre lentamente

Quem destrói seu amor próprio,

Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente

Quem se transforma em escravo do hábito

Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,

Quem não muda de marca,

Não se arrisca a vestir uma nova cor ou

Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente

Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,

Justamente as que resgatam o brilho dos

Olhos e os corações aos tropeços.

Morre lentamente

Quem não vira a mesa quando está infeliz

Com o seu trabalho, ou amor,

Quem não arrisca o certo pelo incerto

Para ir atrás de um sonho,

Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,

Fugir dos conselhos sensatos...

Viva hoje !

Arrisque hoje !

Faça hoje !

Não se deixe morrer lentamente !

NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ


Tenho sentido medo de estar "morrendo" aos poucos, perdendo momentos, acontecimentos e vivências que não terei oportunidade de retomar um dia... Estou arriscando, não sei qual será o resultado final, mas estou tentando fazer o que eu acho que é certo.

domingo, 8 de agosto de 2010

Ando devagar porque já tive pressa e levo este sorriso porque já chorei demais...


Às vezes fico a me recordar de tudo o que já passei na vida, de todas as dores, as lágrimas, os desafios, os fracassos, as quedas... Já vivi tanta coisa, já convivi com tantas pessoas, já perdi tantas lutas e venci outras tantas. Minha vida nunca foi fácil, sempre tive que lutar pelo que queria e pelo que acreditava. Sofri muitas vezes calada, sem dividir com ninguém a dor e o desespero. Já quis morrer, já quis viver, já quis tomar um porre, já quis sumir no mundo, já quis gritar, já quis ficar sozinha, já quis ter alguém do meu lado... Ao mesmo tempo, já me senti amada, me senti admirada, me senti vencedora, me senti querida... A vida proporciona tudo isso, em cada um de seus dias. E nós, somos como rios, nunca, jamais, somos iguais no dia seguinte. A gente aprende muita coisa, também esquece. Eu já fui triste, alegre, solitária, solidária, dedicada, esforçada, revoltada, embriagada, esquecida, lembrada, divertida, mau-humorada... Eu já fui tantas que às vezes nem sei quem sou de verdade. Talvez eu seja um misto de todas essas mulheres que eu já fui. Talvez eu nunca tenha sido uma só... Somos o reflexo das experiências que vivemos, daquilo que aprendemos no dia-a-dia de nossas vidas. Eu sou assim... um pouco de cada uma das mulheres que já fui. Não sou perfeita, tenho defeitos mil, mas no fundo sou uma GRANDE MULHER... Eu sei, isso é ser pretenciosa, mas se não o for, como poderão um dia exaltar minhas qualidades? Antes de ninguém devo eu admirar os meus feitos, pois sou eu quem sabe o custo que eles tiveram... Sou feliz, sim... Queria mais, sim... Quero ainda... Porque sou inconstante e estou em movimento e constante crescimento... Quero ainda sonhar, preciso não me acomodar... afinal, tenho uma vida pela frente... HOJE ME SINTO MAIS FORTE, MAIS FELIZ QUEM SABE... E SÓ LEVO A CERTEZA DE QUE MUITO POUCO EU SEI... EU NADA SEI... Eu sou uma flor que desabrocha todos os dias, buscando uma nova vida...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Parem o mundo que eu quero descer!!!

Estou me sentindo terrivelmente cansada, desanimada. Têm sido dias corridos, cansativos e desanimadores... PRECISO DE FÉRIAS!!!! Estou com a sensação de que não vou dar conta de tudo o que tenho para fazer... Tarefas e mais tarefas, prazos e mais prazos, expectativas e mais expectativas... Fazia muito tempo que não me sentia assim tão pressionada e cansada. Pergunto-me se vale a pena tudo isso, se vou chegar a algum lugar com toda essa correria... PERGUNTAS... Estou ansiosa, angustiada, cansada, desanimada. Preciso parar e viver um pouco.

domingo, 1 de agosto de 2010

Meu coração dói!!!


Hoje amanheci nostáliga, melancólica, sofrida. É um domingo frio, feio, chuvoso... E minha alma está se sentindo assim também. Estou com saudades de uma amiga querida que se foi, com a qual não tenho mais como conviver a não ser com as lembranças dela. Estou me sentindo sozinha, abandonada, carente... SOLIDÃO... acho que esse é o nome para o que estou sentindo. Não sei, só sei que estou me sentindo tão pequena, insignificante... meu coração e minha alma estão tristes, chorando hoje... Queria tanto que essa sensação passasse, que tudo voltasse a ser como antes. Queria minha amiga de volta, queria a pessoa que eu já fui de volta, queria aqueles bons momentos vividos na PJ voltassem, queria acreditar no amor de novo... queria... Eu hoje tenho tantas coisas, realizei tantos sonhos... Sei que já conquistei muitas coisas, sei que sou uma boa pessoa, ou ao menos tenho me esforçad0 para isso, mas hoje o dia não está legal... Paciência, deve ser TPM...

O que “Marley&Eu” me ensinou...
É interessante perceber o quanto podemos aprender com coisas simples, banais e inesperadas. Neste final de semana assisti mais uma vez o filme “Marley&Eu”, uma história simples, um filme que não tem grandes acontecimentos, mas que trata das coisas simples da vida. Da primeira vez que assisti me emocionei com o final e pronto. Por isso gosto de assistir pelo menos duas vezes a cada filme. Na primeira assisto pela expectativa e na segunda procuro me distanciar e ver o que posso aprender com ele.
Nessa segunda olhada ao “Marley”, o que percebi é que o filme fala, além das coisas simples da vida, que realmente importam, de “escolhas”. E a vida é assim, é baseada em escolhas. A gente vai tomando decisões e trilhando nossos caminhos. Às vezes tomamos decisões racionais, contrárias aos nossos sonhos, mas decisões que precisam ser tomadas. Ao mesmo tempo em que em alguns momentos somos emoção pura e agimos com o coração.
Nós vamos trilhando nossos caminhos tomando decisões mais fáceis ou difíceis... Acertando e errando. Não temos uma bola de cristal que nos permita ver o resultado das nossas escolhas. Simplesmente temos que apostar e pagar para ver. Como no filme em que o dono do Marley opta pelo bem-estar da família ao invés da carreira profissional que sempre sonhou, ele em alguns momentos se arrepende e que dar uma reviravolta... Mas no final ele percebe que fez a escolha certa. Assim somos nós. Ás vezes chegamos a duvidar das nossas escolhas, mas vale a pena esperar mais um pouco e ver o resultado final.
Eu, você, nem sempre acertamos é bem verdade. Quem não fez escolhas erradas na vida? Não importa, o mais importante disso tudo é que a gente possa refletir sobre nossas escolhas e aprender com elas, especialmente com as que deram errado. Afinal de contas, não temos obrigação nenhuma de acertar sempre. Não dá para voltar atrás, mas é possível reconhecer o erro e tentar fazer melhor sempre, todos os dias.
Por isso, a escolha é sempre um momento difícil, pois temos 50% de chance de acerto e 50% de erro. E não temos como prever como será o resultado final. É apostar e pagar para ver. E precisamos estar dispostos a isso. Não dá para viver a vida de forma que as coisas aconteçam sem que nós sejamos responsáveis por elas, sem que sejamos sujeitos de nossas histórias. É preferível uma escolha errada do que assumir o que nos impuseram. Prefiro errar mil vezes por minha conta própria do que acertar pela opinião dos outros.
É bom quando assistimos a um filme e conseguimos nos divertir, pensar, refletir... É bom que a gente esteja com os olhos bem abertos para o mundo e que consigamos perceber o que está por detrás da primeira impressão. Isso foi o que “Marley&Eu” me ensinou. (Ah, claro que nas duas vezes que assisti ao filme chorei no final, o que, provavelmente vai acontecer em todas às vezes que eu assistir...)

sábado, 31 de julho de 2010


Hoje minha cabeça está um turbilhão de pensamentos e meu coração de sentimentos... Feliz, cansada, esperançosa, melancólica, saudosa, confusa, desanimada..... Nenhuma novidade, afinal de contas eu sou assim, uma miscelânea de sentimentos e pensamentos...

Acho que isso é cansaço, é exagero de trabalho, de envolvimentos. Ás vezes penso que deveria ser "menos"... Menos envolvida, menos responsável, menos dinâmica, menos tudo... ser "mais" relax com as coisas, mais "viva"...

Às vezes acho que estou vivendo pouco, trabalhando demais... Tenho medo de me arrepender... De não conviver com minha família, meus amigos... De viver fechada num mundo onde não há tempo para lazer e diversão, de estar deixando o tempo passar e estar perdendo momentos que não voltarão...

Infelizmente a gente não tem bola de cristal para saber se está fazendo a coisa certa ou não... Fazer o que... temos que arriscar e pagar para vê!

sexta-feira, 30 de julho de 2010


O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.



Porque o tempo nos escraviza?

quinta-feira, 29 de julho de 2010



"Nenhum homem é livre se a sua mente não écomo uma porta de vai-e-vem, abrindo-separa fora a fim de liberar suas próprias idéiase para dentro a fim de receber osbons pensamentos de outrem." (Validivar)


Temos tantas oportunidades na vida de nos tornarmos melhores, de aprendermos com os nossos erros e em grande parte dessas oportunidades não fazemos nada, permanecemos iguais. Isso acontece porque somos humanos, não somos perfeitos. Queria eu poder transformar minhas atitudes, agir e reagir diferente às vezes. Queria não ter defeitos, não ter um lado mau... Queria eu a PERFEIÇÃO, mas sei que ela não existe e que eu sou apenas uma pequena peça do universo que às vezes pode não estar no lugar certo e em tantas outras nem se encaixar do quebra-cabeça.
Queria acertar sempre, ser amiga, ser compreensiva, companheira, educada, gentil, animada, feliz, prestativa... Mas às vezes eu sou eu mesma e IMPERFEITA... Que pena!!! Mas que fiquem ao meu lado aqueles que me amarem mesmo com meus defeitos...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ufa!!!


Ando tão cansada, trabalhando demais, sem tempo para viver. Será que tudo isso vale à pena??? Não sei. Ao mesmo tempo sei que muitas pessoas dariam tudo para estar no meu lugar, ter um trabalho, ter muitas atividades... Mas hoje o cansaço me consome... Queria dormir, descansar, desligar do mundo por uma semana...


"As coisas são como são!"
( Martha Medeiros )

sábado, 24 de julho de 2010

Tereeeeeeeeee!!!!

Como é bom a gente conviver com pessoas alegres, que transformam o dia da gente, deixam ele mais "light", mais divertido... A gente rotula as pessoas por pré-conceitos que a gente estabelece quando as conhece. Pois é, eu estou tendo o privilégio de conviver com uma pessoa que a primeira vista pode parecer infantil, criançona, mas que no fundo é um "mulherão" sim. Apesar da pouca idade, Pati (a menina, moça, mulher de que falo) é muito mais madura do que muitos que ao primeiro olhar nos enganam. É uma moleca que tem resposta para tudo, mas acima de tudo, é uma pessoa determinada, que já traçou seus objetivos e sabe que precisa caminhar para alcançá-los e que alguns passos são necessários, mesmo que ao primeiro olhar isso possa parecer "conformismo". Mas não, ela tem maturidade o suficiente para entender que esses momentos são necessários para que ela possa alcançar o que realmente quer e que tudo vem ao seu tempo. É muito bom conviver com pessoas assim, jovens, determinadas, alegres e de bem com a vida... Trazem um vigor aos nossos dias, nos faz lembrar dos sonhos que tínhamos quando éramos mais jovens... Pois bem, Pati, é assim, um sopro de jovialidade, determinação e alegria... Uma pessoa, que, com certeza, não passa na vida de ninguém sem deixar muitas marcas... Ah, além de tudo é uma guria antenada, "informatizada", que escreve textos muito bons e que com certeza tem um caminho explendido pela frente... Quem duvida que ela estará um dia na Google... Eu não... Pati pode tudo que ela sonhar!!!! Eu queria até ser um pouco mais Pati de vez enquando, sonhadora, alegre e cheia de vida... Valeu, Patiiiiiiiiii!!!

sexta-feira, 23 de julho de 2010


Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.



Hoje estou melancólica, sentindo saudade de pessoas queridas que estão longe, que já se foram... e especialmente sentindo saudades da pessoa que eu já fui um dia... e que já não sou mais... Queria voltar no tempo e reviver momentos inesquecíveis... Rever pessoas, dar abraços, sorrisos e dizer tudo o que eu não disse quando podia...

segunda-feira, 19 de julho de 2010



No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicasque o vento não conseguiu levar:um estribilho antigoum carinho no momento precisoo folhear de um livro de poemaso cheiro que tinha um dia o próprio vento...Mário Quintana

Segunda-feira, com chuva!!!

Hoje o dia amanheceu especialmente "feio"... Segunda-feira, com chuva, é muito mais deprimente ainda. Eu odeio a segunda-feira, não sei o motivo, mas me dá uma tristeza enorme, um sentimento de vazio, uma melancolia sem explicação... Talvez seja porque no final de semana a gente se esbalda, faz tudo aquilo que durante a semana não dá tempo... E acordar e ver que é segunda-feira é saber que precisamos voltar para a rotina massacrante e esperar que a semana passe e que chegue a sexta-feira... Eu prefiro o sábado, é um dia que fica no meio termo... Temos ainda mais um dia para o descanso, dá para fazer um montão de coisas e não tem a musiquinha do Fantástico... que me aterrorriza aos domingos à noite. Seja como for, não dá para fugir da rotina e tão pouco das responsabilidades, então... vamos lá que venha mais uma semana...

domingo, 18 de julho de 2010

Dia do Amigo

O Dia do Amigo está se aproximando... pensei em mandar uma mensagem para os meus amigos, mas sei lá, parece tão impessoal, escolher uma única mensagem e enviar para todos, já que são tão diferentes. Ao mesmo tempo fico pensando que a gente sempre deixa de dizer aquilo que sente para as pessoas, só depois pode ser tarde. Quando a gente perde um amigo, sente um vazio muito grande e um arrependimento maior ainda por não ter dito tudo o que gostaria quando podia, olhando nos olhos, segurando nas mãos... Por isso estou revendo o meu pensamento. Talvez este ano eu mesma escreva uma mensagem e envie para os meus amigos, dizendo o quanto eles são importantes para mim, porque eu não quero sentir de novo o arrependimento por não ter dito o quanto uma amiga significava para mim... Hoje faz dois meses que eu não tenho mais como dizer isso a ela, pelo menos não na presença física dela. Mas, minha amiga, onde quer que esteja, sabe a dor e a saudade que vão no meu coração e na minha alma... Por isso, não podemos deixar para depois para dizer as pessoas o quanto elas são importantes nas nossas vidas... Hoje é o dia, agora é a hora...

sábado, 10 de julho de 2010

Será que homens são mulheres felizes? - 02/07/2010
Estou lendo o livro “Doidas e Santas” da Martha Medeiros, uma ótima leitura por sinal, apesar de que sou suspeita, já que sou fã incondicional da forma simples como ela escreve. Pois bem, o livro é uma coletânea dos textos publicados na Zero Hora, na coluna a qual ela assina. Entre eles, um me chamou mais a atenção e me fez pensar... O título era mais ou menos assim - “Homens são mulheres felizes” (não tenho total certeza se é exatamente assim, mas o sentido é este). Nele a Martha faz uma referência às diferenças entre homens e mulheres sensacional.Sabemos de todas as diferenças físicas, orgânicas e emocionais entre homens e mulheres, assunto debatido e estudado há séculos. Pois bem, ela concluiu que e homens são mulheres felizes e sou obrigada a concordar com ela, mais uma vez.Homens são mulheres felizes por quê? Analisem bem... Dizemos que os homens são seres racionais, mas são as mulheres que pensam em como ter uma jornada tripla no seu dia-a-dia, cuidam da vida profissional, são mães, dona-de-casa, amantes, amigas, filhas... E tudo isso fazem naturalmente, os homens pensam em quê, organizam o quê? A vida profissional e deu. Eles não têm que se preocupar com o cardápio do almoço, com a faxina, com a tarefa escolar das crianças... A mulher pensa nisso.Mulheres são independentes, homens são livres... Mulheres quando são independentes levam sua vida por sua própria conta e risco, sem depender de ninguém, homens são livres, mas jamais independentes... ou pelo menos a grande maioria. Homem depende da mãe, da irmã, da empregada, da esposa, da amante.. Homem dificilmente consegue encontrar um par de meias dentro de uma gaveta, mesmo que só exista uma lá. Homem precisa de atenção total, exclusiva, se não está rejeitado, deixado de lado... Mulher está sempre tão ocupada, dando conta de sua jornada tripla, que poucas vezes tem tempo de sentir-se assim e quando se sente assim, carente, está sufocando o seu parceiro ou então com TPM (pensamento dos homens, não meu).Claro que mulheres não são perfeitas, às vezes são carentes, opressoras, ciumentas, mas não deixam de dar conta de tudo o que a sua rotina impõe. São questões culturais que influenciam? Acredito que sim, na maioria das vezes, desde o princípio o homem era o provedor e à mulher cabia cuidar da família e dele. Só que os tempos mudaram, as mulheres desafiaram a questão cultural, passaram também a prover a família, mas o homem estagnou-se na sua função. Difícil encontrar homens que assumam outras tarefas, que deixem de ficar apenas esperando que as mulheres “cuidem” deles. Por isso digo que mulheres são independentes e homens são livres, pois eles possuem uma “liberdade”, mas dependem sempre do sexo feminino, enquanto que as mulheres são independentes, ou seja, dependem apenas de si mesmas...Como toda regra há exceções, mas elas são tão raras que acabam por não influenciar no final das estatísticas. Pois é, ainda ouvimos muitas vezes que a mulher é o sexo frágil e o homem o forte, mas não concordo mesmo com isso. Os dois sexos têm os dois lados, fragilidade e fortaleza, mas não em equilíbrio. Por isso, acredito sim que homens são mulheres felizes, sem o compromisso do dia-a-dia, só com a responsabilidade profissional e de prover a sua família.