domingo, 29 de agosto de 2010

Estradas, esquinas, caminhos errados....


Lendo o artigo da Marta Medeiros desse domingo (sou fã incondicional dela), parei para refletir sobre o que ela escreveu... Sobre as pequenas esquinas erradas que a gente dobra na vida. Às vezes uma escolha por mais simples que possa parecer nos leva a um efeito drástico. Uma escolha errada pode interferir numa vida inteira, causar danos irreparáveis e influenciar grandemente as nossas vidas. Quando parei para pensar nisso me dei conta que já dobrei algumas esquinas erradas sim. Fiz escolhas que no momento me pareciam corretas, as melhores, e que no final das contas me levaram de encontro a dor e ao sofrimento e, especialmente ao arrependimento. Claro que acredito que arrependimento é uma fraqueza nossa. Temos que estar preparados para arcar com o peso das nossas escolhas. Mas, porém, queria eu não ter acreditado que era sábia, quisera eu ter sido mais humilde, menos orgulhosa e ter ouvido a sensatez que soprava em meu ouvido que eu estava errada... Que talvez os outros pudessem ter razão. Não que eu acredite que as experiências não valeram a pena. Valeram sim! Aprendi muito, vivi muito, mas ao mesmo tempo perdi um tanto da minha ingenuidade, do meu romantismo, da minha fé nas pessoas... Mas isso tudo faz parte do crescimento, do amadurecimento, não é mesmo????

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Queria sumir


Tenho me sentindo muito triste ultimamente... Um vazio tem invadido o meu ser. Sinto que o tempo está passando e que eu estou parada no mesmo lugar, não estou fazendo nada de útil... Tem dias que eu queria sumir no mundo, esquecer de tudo... ou então ficar uma semana dormindo, sem pensar em nada, apenas ficar quieta... Tô de saco cheio com tudo... Quero paz, sossego, descanso... Preciso de férias, preciso de vida

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Peco porque sou humana



Cada novo dia que se inicia vem carregado de novas possibilidades, porém, ando meio "letárgica" ultimamente. Tenho me sentido perdida, solitária, cansada, desanimada... Sensações essas causadas pela vida acelerada e assoberbada que tenho tido nos últimos tempos. Trabalhar de manhã, de tarde, de noite, final de semana... ufa... Cansa muito. Tenho plena consciência de que preciso desacelerar, acalamar um pouco. Tenho ânsia em fazer tudo ao mesmo tempo, não sei deixar as coisas para depois e talvez isso me faça mal, pois vivo presa ao que tenho que fazer, aos prazos que tenho de cumprir... E acabo esquecendo do que realmente me faz feliz... Queria ler mais, ouvir música, dormir, passear, viajar, assistir mil filmes, ficar deitada de olhos fechados sem pressa nem preocupações. Mas isso não me pertence!!! Tenho que aprender que não preciso carregar o mundo nas costas, que cada um tem que assumir as suas responsabilidades e que eu não preciso assumir a dos outros, mas como fazer, se sou assim... Queria abraçar o mundo e proteger todos as pessoas que amo e não deixá-las sofrer, nem passar por dificuldades... Mas a Tere é só um graozinho de areia... que se acha grande demais, responsável demais, culpada demais... Peco por exageros... Peco porque amo... Peco porque quero acertar... Peco porque sou HUMANA...

sábado, 21 de agosto de 2010

Quero um dia!!!


Quero, um dia, dizer às pessoas que nada foi em vão...

Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sonhos!!!!



Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!

Mario Quintana

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Quem morre


Morre lentamente

Quem não viaja,

Quem não lê,

Quem não ouve música,

Quem não encontra graça em si mesmo

Morre lentamente

Quem destrói seu amor próprio,

Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente

Quem se transforma em escravo do hábito

Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,

Quem não muda de marca,

Não se arrisca a vestir uma nova cor ou

Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente

Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,

Justamente as que resgatam o brilho dos

Olhos e os corações aos tropeços.

Morre lentamente

Quem não vira a mesa quando está infeliz

Com o seu trabalho, ou amor,

Quem não arrisca o certo pelo incerto

Para ir atrás de um sonho,

Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,

Fugir dos conselhos sensatos...

Viva hoje !

Arrisque hoje !

Faça hoje !

Não se deixe morrer lentamente !

NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ


Tenho sentido medo de estar "morrendo" aos poucos, perdendo momentos, acontecimentos e vivências que não terei oportunidade de retomar um dia... Estou arriscando, não sei qual será o resultado final, mas estou tentando fazer o que eu acho que é certo.

domingo, 8 de agosto de 2010

Ando devagar porque já tive pressa e levo este sorriso porque já chorei demais...


Às vezes fico a me recordar de tudo o que já passei na vida, de todas as dores, as lágrimas, os desafios, os fracassos, as quedas... Já vivi tanta coisa, já convivi com tantas pessoas, já perdi tantas lutas e venci outras tantas. Minha vida nunca foi fácil, sempre tive que lutar pelo que queria e pelo que acreditava. Sofri muitas vezes calada, sem dividir com ninguém a dor e o desespero. Já quis morrer, já quis viver, já quis tomar um porre, já quis sumir no mundo, já quis gritar, já quis ficar sozinha, já quis ter alguém do meu lado... Ao mesmo tempo, já me senti amada, me senti admirada, me senti vencedora, me senti querida... A vida proporciona tudo isso, em cada um de seus dias. E nós, somos como rios, nunca, jamais, somos iguais no dia seguinte. A gente aprende muita coisa, também esquece. Eu já fui triste, alegre, solitária, solidária, dedicada, esforçada, revoltada, embriagada, esquecida, lembrada, divertida, mau-humorada... Eu já fui tantas que às vezes nem sei quem sou de verdade. Talvez eu seja um misto de todas essas mulheres que eu já fui. Talvez eu nunca tenha sido uma só... Somos o reflexo das experiências que vivemos, daquilo que aprendemos no dia-a-dia de nossas vidas. Eu sou assim... um pouco de cada uma das mulheres que já fui. Não sou perfeita, tenho defeitos mil, mas no fundo sou uma GRANDE MULHER... Eu sei, isso é ser pretenciosa, mas se não o for, como poderão um dia exaltar minhas qualidades? Antes de ninguém devo eu admirar os meus feitos, pois sou eu quem sabe o custo que eles tiveram... Sou feliz, sim... Queria mais, sim... Quero ainda... Porque sou inconstante e estou em movimento e constante crescimento... Quero ainda sonhar, preciso não me acomodar... afinal, tenho uma vida pela frente... HOJE ME SINTO MAIS FORTE, MAIS FELIZ QUEM SABE... E SÓ LEVO A CERTEZA DE QUE MUITO POUCO EU SEI... EU NADA SEI... Eu sou uma flor que desabrocha todos os dias, buscando uma nova vida...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Parem o mundo que eu quero descer!!!

Estou me sentindo terrivelmente cansada, desanimada. Têm sido dias corridos, cansativos e desanimadores... PRECISO DE FÉRIAS!!!! Estou com a sensação de que não vou dar conta de tudo o que tenho para fazer... Tarefas e mais tarefas, prazos e mais prazos, expectativas e mais expectativas... Fazia muito tempo que não me sentia assim tão pressionada e cansada. Pergunto-me se vale a pena tudo isso, se vou chegar a algum lugar com toda essa correria... PERGUNTAS... Estou ansiosa, angustiada, cansada, desanimada. Preciso parar e viver um pouco.

domingo, 1 de agosto de 2010

Meu coração dói!!!


Hoje amanheci nostáliga, melancólica, sofrida. É um domingo frio, feio, chuvoso... E minha alma está se sentindo assim também. Estou com saudades de uma amiga querida que se foi, com a qual não tenho mais como conviver a não ser com as lembranças dela. Estou me sentindo sozinha, abandonada, carente... SOLIDÃO... acho que esse é o nome para o que estou sentindo. Não sei, só sei que estou me sentindo tão pequena, insignificante... meu coração e minha alma estão tristes, chorando hoje... Queria tanto que essa sensação passasse, que tudo voltasse a ser como antes. Queria minha amiga de volta, queria a pessoa que eu já fui de volta, queria aqueles bons momentos vividos na PJ voltassem, queria acreditar no amor de novo... queria... Eu hoje tenho tantas coisas, realizei tantos sonhos... Sei que já conquistei muitas coisas, sei que sou uma boa pessoa, ou ao menos tenho me esforçad0 para isso, mas hoje o dia não está legal... Paciência, deve ser TPM...

O que “Marley&Eu” me ensinou...
É interessante perceber o quanto podemos aprender com coisas simples, banais e inesperadas. Neste final de semana assisti mais uma vez o filme “Marley&Eu”, uma história simples, um filme que não tem grandes acontecimentos, mas que trata das coisas simples da vida. Da primeira vez que assisti me emocionei com o final e pronto. Por isso gosto de assistir pelo menos duas vezes a cada filme. Na primeira assisto pela expectativa e na segunda procuro me distanciar e ver o que posso aprender com ele.
Nessa segunda olhada ao “Marley”, o que percebi é que o filme fala, além das coisas simples da vida, que realmente importam, de “escolhas”. E a vida é assim, é baseada em escolhas. A gente vai tomando decisões e trilhando nossos caminhos. Às vezes tomamos decisões racionais, contrárias aos nossos sonhos, mas decisões que precisam ser tomadas. Ao mesmo tempo em que em alguns momentos somos emoção pura e agimos com o coração.
Nós vamos trilhando nossos caminhos tomando decisões mais fáceis ou difíceis... Acertando e errando. Não temos uma bola de cristal que nos permita ver o resultado das nossas escolhas. Simplesmente temos que apostar e pagar para ver. Como no filme em que o dono do Marley opta pelo bem-estar da família ao invés da carreira profissional que sempre sonhou, ele em alguns momentos se arrepende e que dar uma reviravolta... Mas no final ele percebe que fez a escolha certa. Assim somos nós. Ás vezes chegamos a duvidar das nossas escolhas, mas vale a pena esperar mais um pouco e ver o resultado final.
Eu, você, nem sempre acertamos é bem verdade. Quem não fez escolhas erradas na vida? Não importa, o mais importante disso tudo é que a gente possa refletir sobre nossas escolhas e aprender com elas, especialmente com as que deram errado. Afinal de contas, não temos obrigação nenhuma de acertar sempre. Não dá para voltar atrás, mas é possível reconhecer o erro e tentar fazer melhor sempre, todos os dias.
Por isso, a escolha é sempre um momento difícil, pois temos 50% de chance de acerto e 50% de erro. E não temos como prever como será o resultado final. É apostar e pagar para ver. E precisamos estar dispostos a isso. Não dá para viver a vida de forma que as coisas aconteçam sem que nós sejamos responsáveis por elas, sem que sejamos sujeitos de nossas histórias. É preferível uma escolha errada do que assumir o que nos impuseram. Prefiro errar mil vezes por minha conta própria do que acertar pela opinião dos outros.
É bom quando assistimos a um filme e conseguimos nos divertir, pensar, refletir... É bom que a gente esteja com os olhos bem abertos para o mundo e que consigamos perceber o que está por detrás da primeira impressão. Isso foi o que “Marley&Eu” me ensinou. (Ah, claro que nas duas vezes que assisti ao filme chorei no final, o que, provavelmente vai acontecer em todas às vezes que eu assistir...)