quinta-feira, 31 de março de 2011

Maria e a nossa hipocrisia


Pois bem, hoje escrevo sobre o BBB, ou melhor, sobre Maria, a vencedora. Como boa parte da população brasileira acho os “reality shows” um “besteirol”, porém acabo sempre assistindo, não por ver algum fundamento, mas por gostar de observar as pessoas e procurar entender a mente humana.

Comentar a trajetória da Maria no Programa é uma tarefa difícil, já que ela causou tanta polêmica e tanta revolta das mulheres e isso, ao meu ver, é uma grande hipocrisia, uma vez que muitas das atitudes dela fizeram com que as mulheres brasileiras se identificassem e com isso se revoltassem contra ela. Maria humilhou-se, correu atrás de uma paixão, tomou “altos porres”, curou uma dor-de-cotovelo com um novo “amor”... Qual de nós mulheres pode dizer que nunca fez isso? E aí é que está a causa da grande revolta – nos vimos nas atitudes dela e aí, o grande problema não são as atitudes da Maria e sim as nossas que tanto nos frustram.

Nós mulheres, em razão da evolução feminina, das grandes transformações, da nossa independência tão defendida e propagada, nos indignamos cada vez que percebemos que ainda cometemos os mesmo atos irracionais, passionais e tipicamente femininos. Porém, isso de forma alguma nos enfraquece, pelo contrário, demonstra que mesmo que tenhamos buscado de certa forma nos “masculinizar”, ainda guardamos a essência feminina, a passionalidade de nosso sexo.

Outra coisa, em relação aos atos vulgares cometidos por ela (e não foram poucos), ela retratou muito do que acontece na sociedade, ou você, leitor, vai dizer que não conhece nenhuma mulher da “vida real”, capaz de cometer alguma das barbaridades que ela cometeu? Aí vem a hipocrisia, ou seja, todos nós julgamos, rotulamos os atos de todos, indiferentemente, por coisas que nos agridem. De certa forma todos nós vivemos em um grande “reality”, pois estamos a todo tempo “vigiados”, não por câmeras, mas por olhos e opiniões fulminantes. Esse fato faz com que passemos a avaliar, a pensar, muitas vezes, antes de fazer o que queremos por medo da opinião, do julgamento dos outros, porque no fundo o que todos nós queremos é conquistar a aprovação dos outros. Pois bem, Maria foi contra esse desejo, pouco se importou com a opinião dos seus colegas de confinamento ou tão pouco do Brasil, talvez aí sim ela tenha se destacado. Ela fez o que quis, correu atrás do que queria e foi a grande vencedora. Méritos a ela... Afinal, um milhão e meio todo mundo quer, mas talvez a maior conquista dela tenha sido derrotar a nossa hipocrisia. Guardemos o nosso “moralismo”, a nossa hipocrisia e que isso sirva para que revejamos nossos conceitos de forma menos radical e preconceituosa.

sábado, 26 de março de 2011

Certas Coisas pra dizer-Jorge Trevisol

Soletrando

A gente faz muitas coisas nessa vida, nem de todas a gente se orgulha, mas de algumas somos os maiores admiradores. Sou assim com o Projeto Soletrando - Alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos... Desde antes dele existir já estava presente nessa história, o vi nascer, dar os primeiros passos e ir crescendo... E isso nada, nem ninguém tira de mim e da Ju... Quando sonhamos ele, nos taxaram de loucas e hoje, há muitos que gostariam de ter tido a ousadia que tivemos. Pois bem... resta que roam, corroam... Nós é que ousamos, acreditamos e sonhamos sem medo... Mas hoje o Soletrando cresceu, cresceu e apareceu... E acreditamos que tem muito mais a crescer e continuaremos fazendo parte desta história... Eu, Ju e Jussara, somos as loucas e responsáveis por isso... e todos aqueles loucos que se somaram depois, mas nada tira o nosso "pioneirismo".

quinta-feira, 24 de março de 2011

Amigos...


Hoje, divagando sobre amizades, cheguei a conclusão de que tenho muitas amizades e poucos amigos. Sim... É complexo mas é assim mesmo. A gente cultiva ao longo da vida muitas amizades, pessoas da convivência diária, amigos de festa, amigos de escola, faculdade, trabalho... Amigos de toda a parte e de todo o jeito. Mas, no fundo do peito, as grandes e verdadeiras amizades, aquelas que estão ao teu lado em qualquer circunstâncias, seja nos momentos bons ou ruins, aqueles que são capazes de perder uma noite toda só para te ouvir reclamar, desabafar ou chorar; ou aqueles então que são capazes de se indignar por você e tomar suas dores... Aqueles que riem das tuas piadas sem graça... Que servem de cobaias nas tuas aventuras culinárias... Aqueles que aprendem a gostar das mesmas coisas que você... Aqueles que ficam ao teu lado mesmo quando nem você consegue ficar contigo mesmo... Aqueles que ouvem uma música e sabem que é a trilha da sua vida... Aqueles que mesmo que de vez em quando, ligam simplesmente para dizer oi, como você está? Aqueles que são os quais você sente vontade de partilhar as coisas boas e ruins da vida... Aqueles que quando você lembra de um momento importante na tua vida, eles sempre estão presentes... Esses são os amigos de verdade, até debaixo d'água, mesmo que você não conviva com eles todos os dias, mesmo que você fale com eles de vez em quando, mesmo que você fique anos sem vê-los, eles jamais perdem a importância na sua vida... Obrigado aos poucos amigos verdadeiros que tenho comigo... Não preciso sequer das duas mãos para numerá-los, mas a importância deles para mim preenchem toda a minha vida. Amigos de sempre e para sempre!!!

terça-feira, 22 de março de 2011

É assim que me sinto...


"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."

Hoje estou bipolar


Hoje estou bipolar. Isso mesmo!!! Já estive triste, alegre, sorridente, mau-humorada... Ufa... Cansa ser assim. O dia amanheceu cansativo, feio... aos pouquinhos passou, fiquei mais leve, de repente... BUM... Voltou o mau-humor. Será que é normal ou eu que sou estranha???? Estranha eu sei que sou, mas até que ponto? Pois bem, ainda há o resto do dia para eu me decidir... Terei um dia bom ou ruim... Só depende de mim... Aí é que está o problema... EU!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Simplesmente Mulher!!!!


Às vezes sou vento, às vezes sou chuva, às vezes sou feliz, às vezes sou triste.
Tem dias que sou desespero, em outros sou esperança.
Tem horas que vibro em outras me fecho.
Sou tantas, sinto tanto, que às vezes esqueço quem sou e o que de fato sinto.
Sou jovem, adulta, idosa, criança.
Sou viva, sou forte, guerreira, determinada.
Mas também sou só, perdida, derrotada, acabada...
E nessa intensa e eterna metamorfose, sou eu, Terezinha, Tere, Tereka, Mana, Dinda, amiga, irmã, inimiga, filha, mulher, educadora, substituta, coordenadora, escritora, sonhadora... simplesmente mulher e assim sendo, me reinvento a cada instante.

domingo, 20 de março de 2011

Definitivo


Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

Carlos Drummond de Andrade

Hoje não tive inspiração, resolvi então partilhar um poema que amo e no qual me inspiro para viver, acreditando que tenho a escolha entre a dor e o sofrimento...

quarta-feira, 16 de março de 2011

A inveja é triste

Todos nós em algum momento de nossas vidas já fomos vítimas da inveja alheia, certamente. Muitas vezes nos questionamos o porquê de tal sentimento, já não nos consideramos alvo de inveja.

Mas a inveja, um pecado capital, demonstra a pequenez do ser humano, que não se conforma em ver o outro em uma situação um pouco melhor, mesmo que isso nem seja verdade. Acredito e sempre acreditei que cada um tem aquilo que lhe é de direito. Correr atrás dos sonhos, lutar pelo que se quer, conquistar objetivos são possibilidades para todos, claro que guardadas as devidas proporções, mas todos podemos conquistar coisas, mudar nossas vidas, só depende de não ficarmos conformados com nossas situações e invejando aqueles que tiveram a coragem de ousar.

A inveja faz mais mal para o invejoso do que para o próprio “objeto” da inveja, mas não deixa de atingir aquele que é vítima. Primeiro vem o desânimo e o questionamento sobre o que realmente as pessoas acham que você tem que seria de tanto interesse para elas... Depois vem o desgaste de viver sempre com alguém à sombra, esperando que algo de errado para você para que você possa dizer “bem feito”... Ou então sempre ser assunto para os outros.

Inveja é coisa de gente desocupada, de má índole, de gente pequena. Claro que existe a “inveja boa”, mas que eu não classificaria como inveja e sim como “modelo” para que as pessoas se inspirem. Isso não é inveja, é sim, vontade de ter também o que os outros têm e não o que eles têm. É preciso saber dosar muito bem esse sentimento.

Todos somos humanos e, certamente, um dia já sentimos um pouquinho de inveja de alguém, até aí tudo bem. O problema é viver a vida inteira á sombra dos outros, das conquistas dos outros, alimentando sentimentos pequenos e torcendo para que os outros se dêem mal... Pense bem, avalie seus pensamentos, atos e palavras e reflita se o que você quer é de seu merecimento ou você só quer porque outros já têm...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Eu


Eu triste sou calada
Eu brava sou estúpida
Eu lúcida sou chata
Eu gata sou esperta
Eu cega sou vidente
Eu carente sou insana
Eu malandra sou fresca
Eu seca sou vazia
Eu fria sou distante
Eu quente sou oleosa
Eu prosa sou tantas
Eu santa sou gelada
Eu salgada sou crua
Eu pura sou tentada
Eu sentada sou alta
Eu jovem sou donzela
Eu bela sou fútil
Eu útil sou boa
Eu à toa sou tua.

Martha Medeiros

sexta-feira, 11 de março de 2011

Pássaro encantad


Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: Era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola estiver aberta, vão embora para nunca mais voltar.
Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades...
Suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor.
Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava.
Certa vez, voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão.
Menina, eu venho de montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco de encanto que eu vi, como presente para você....
E assim ele começava a cantar as canções e as estórias daquele mundo que a menina nunca vira.
Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como fogo, penacho dourado na cabeça.
... Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga.
Minhas penas ficaram como aquele sol e eu trago canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as estórias.
A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia.
E o pássaro amava a menina, e por isso voltava sempre.
Mas chegava sempre uma hora de tristeza.
Tenho que ir, ele dizia.
Por favor não vá, fico tão triste, terei saudades e vou chorar.....
Eu também terei saudades, dizia o pássaro. Eu também vou chorar.
Mas eu vou lhe contar um segredo: As plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios...
E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera da volta, que faz com que minhas penas fiquem bonitas.
Se eu não for, não haverá saudades.
Eu deixarei de ser um pássaro encantado e você deixará de me amar.
Assim ele partiu. A menina sozinha, chorava de tristeza à noite.
Imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa destas noites que ela teve uma idéia malvada.
Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá; será meu para sempre.
Nunca mais terei saudades, e ficarei feliz.
Com estes pensamentos comprou uma linda gaiola, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera.
Finalmente ele chegou, maravilhoso, com suas novas cores, com estórias diferentes para contar.
Cansado da viagem, adormeceu.
Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.
Foi acordar de madrugada, com um gemido triste do pássaro.
Ah! Menina... Que é que você fez? Quebrou-se o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das estórias....
Sem a saudade, o amor irá embora...
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar.
Mas isto não aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ia ficando diferente.
Caíram suas plumas, os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste.
E veio o silêncio, deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava.
E de noite ela chorava pensando naquilo que havia feito ao seu amigo...
Até que não mais agüentou.
Abriu a porta da gaiola.
Pode ir, pássaro, volte quando quiser...
Obrigado, menina. É, eu tenho que partir. É preciso partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro da gente.
Sempre que você ficar com saudades, eu ficarei mais bonito.
Sempre que eu ficar com saudades, você ficará mais bonita.
E você se enfeitará para me esperar...
E partiu. Voou que voou para lugares distantes.
A menina contava os dias, e cada dia que passava a saudade crescia.
Que bom, pensava ela, meu pássaro está ficando encantado de novo...
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos;
e penteava seus cabelos, colocava flores nos vasos...
Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje...
Sem que ela percebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado como o pássaro.
Porque em algum lugar ele deveria estar voando. De algum lugar ele haveria de voltar.
AH! Mundo maravilhoso que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama...
E foi assim que ela, cada noite ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento.
Quem sabe ele voltará amanhã....
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.

Rubens Alves

sexta-feira, 4 de março de 2011

Feriadão


Poucas foram as vezes em que tirei alguns dias só para mim, para descansar, curtir a vida, não fazer nada e conhecer lugares diferentes... Pois bem, eis que me arrisco a passar o feriadão longe de casa. Florianópolis - Praia de Ingleses, visitando uma amiga, curtindo o feriadão e aproveitando a praia e a companhia dos amigos.
Vamos lá... Ingleses nos espera... Que eu alcance meus objetivos, que são descansar, esquecer de tudo e aproveitar o feriado.

terça-feira, 1 de março de 2011

Caio Fernando Abreu escreveu isso pensando em mim, com certeza!!!


Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!

Caio Fernando Abreu

P.S. Obrigada Pati, por me mostrar Caio Fernando Abreu... Já estou encantada!!!